segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Pânico no Trabalho


Bom, eu não costumava ter medo de nada até que pude presenciar onde trabalho um fato muito estranho, o fato mais bizarro e sinistro que um ser humano possa suportar sem deixar sequelas, marcas na vida toda.
Na verdade este fato, ainda ocorre uma vez por mês me deixando completamente apavorado, sou testemunha ocular, prova viva que existem ‘forças’, mistérios que pairam na nossa vida, quer seja em casa, no trabalho, na escola.
Não sei se isto que vou relatar ocorre em outros lugares não conheço os motivos pelas quais este fenômeno acontece, mas só a lembrança deste evento, me causa terror e pânico.
Eu não sou muito bom em narrativas, contar histórias, não sou bom com palavras, até me perdoem por algum erro de português, afinal não sou escritor, mas quero aqui, tentar ser o mais claro e objetivo. Minha intenção, é compartilhar o medo e angústia que não apenas eu mas diversas pessoas passam neste fatídico dia, chamado de Pânico No Trabalho.
Bom vamos lá.
Eu trabalho numa grande empresa, no sentido literal e no sentido bilateral, no sentido literal, pois é um enorme edifício com muitos andares, salas e corredores onde transitam milhares de pessoas por dia e no sentido bilateral pois trata-se de uma empresa antiga, sólida, conhecida no Brasil e no exterior.
Exerço um cargo simples na área administrativa da empresa, com uma jornada diária de 8 horas.
Esqueci de mencionar que a localização da sede da empresa fica num dos piores bairros da Cidade de São Paulo, numa área extremamente movimentada, feia e sem atrativos para se fazer nas horas livres.
Eu não acreditava nas histórias de 'casas mal assombradas', 'fantasmas da casa' ou outras coisas parecidas, sempre debochava, ria de coisas assim. Mas comigo, mordi a língua e desde então, respeito todas as histórias.
Para que você possa ter uma dimensão, uma ideia, desde horrível dia, é estranhamente engraçado como as ‘forças’ agem até no aspecto do dia, no clima, na temperatura, escondendo o sol que brilha deixando o clima mais feio.
Meu primeiro contato com esta força, ou este ser ou criatura se deu num dia normal de trabalho, sem nenhuma novidade, que aliás, estava muito movimentado.
Logo cedo quando cheguei ao trabalho o dia ainda estava lindo, maravilhoso, uma temperatura muito agradável, cruzava com os colegas com o ar de alegria, pelo privilégio de ter um emprego, poder estar ocupado. Mas ao longo do dia, este quadro foi mudando, com o aparecimento de uma densa nuvem que cobria toda a sede da empresa, o semblante das pessoas também mudou rapidamente, passando de um estado de alegria para um estado de tensão e apreensão sob a expectativa que viria a seguir.
Caminhadas rápidas davam o tom da ansiedade que tomou conta do lugar, estava eu sentado na minha mesa, com minhas tarefas quando noto o clima pesado se aproximando, observei pela janela e vi que o sol já não brilhava e dava lugar a um céu cinzento e carregado. De repente, o som de um copo cai no chão, um grito seco e demorado ecoa num do andares olho de relance para o meu colega e percebo que ele está de cabeça baixa, ele esta muito ansioso e preocupado e rapidamente, sugiro um bate-papo pra descontrair, mas ele apenas olha sem falar nada com um sorriso minúsculo e sutil. È evidente que o ambiente não é favorável para qualquer tipo de conversa ou muito menos para uma brincadeira, então eu volto meus olhares para meu trabalho que neste instante, eu também já estou muito incomodado com esta angústia quando de de súbito, o telefone toca e num susto eu atendo quase deixando o gancho do telefone escapar das minhas mãos. Era um colega de outro setor, outro departamento que tenta saber de onde provem aquele grito, naturalmente, eu respondi que não sabia e que a situação onde estava era a mesma da onde ele se encontrava. Para tentar aliviar a tensão , eu procurei pensar em coisas boas, como meus filhos, como é bom e agradável é te-los por perto. Mas isso tudo, este esforço foi interrompido por outro grito e depois mais outro e outro, vários desta vez, não é apenas os gritos que são motivos de apreensão de todos, mas é o som de choro que acompanha. Num ato isolado de ansiedade, eu me atrevo olhar para trás para saber de onde vem estes gritos e barulho de choro. Uma colega corre em desespero para o banheiro chorando com uma das mãos na boca, logo em seguida outra também entra rapidamente e fecha a porta num movimento brusco. A ansiedade então da lugar ao medo e terror pelo que vi, uma densa névoa se aproximando do meu local de trabalho, a medida que esta névoa se aproxima, mais pessoas gritam e choram até que com certa dificuldade, eu noto uma forma rude e misteriosa envolta por esta névoa, que se parece com uma pessoa. Mas quem ou o que seria isso ? Porque ela causa tanto pavor assim ? De onde vem ? Para onde vai. Estas perguntas neste momento já não tinha a menor importância devido ao terror que se aproximava, meu coração dispara, quase é insuportável respirar, minhas mãos tremem, que mal consigo segurar um lápis.
Nada mais me resta, tentar sair da sala é inevitável, eu olho para o relógio ele indica 3 horas da tarde, então me resta ainda duas horas para ir embora, mas isto se passou pela minha cabeça se fosse um dia normal. Mas aquele dia, as horas simplesmente se recusavam passar, como se cada examinada no relógio, ele parasse no tempo.
O relógio, nosso velho inimigo que rouba nosso tempo parecia rir, se divertir com o clima que tomava conta do ambiente. Eu me perguntava porque isso estava acontecendo, um filme passou pela minha mente, lembrei de fatos que eu teria que resolver se sobrevivesse a aquela investida malévola. Ah quão grande alegria, poder chegar em casa, rever meus filhos, brincar com elas, levar um doce, comprar uma pizza. Mas minha mente forçava que talvez eu não pudesse mais fazer isso. Eu lutei comigo mesmo achando que tudo aquilo, não passava do fruto da minha imaginação, que ao fechar os olhos e abrir, tudo voltaria ao normal. Grande ilusão a minha, quando me dei conta, aquele ser horrendo já estava a alguns passos de mim eu pude ver de ombros que a nevoa já quase me tocava. Era uma névoa fria, cinza misteriosa, parecido com aqueles filmes de terror que um monstro surge do lago, a mesma névoa que cobre a noite da cidade de Londres, aquele mistério todo estava me fazendo mal, a vontade é de sair correndo daquele lugar.
Um pouco de coragem e senso de solidariedade pelos demais colegas me fizeram permanecer firme no meu lugar, eu abaixei a cabeça já esperando pelo pior, eu não sabia que aconteceria comigo mas senti força de permanecer firme seja para o der e vier.
Já é possível sentir as vibrações da criatura, seu cheiro, sua respiração ofegante, meu coração super acelerado tenta se conter que quer sair pela boca, eu fecho os olhos e espero. São segundos fatais que passam pela minha vida, Deus me ajude, me de forças, faça que eu tenha coragem para enfrentar esta terrível força.
A sombra já é possível ver, nada mais resta até que a criatura emite um som que parece um riso, seria possível tamanha crueldade, se não bastasse a pressão, o terror instaurado , esta criatura se divertia com tudo isso. Até que a grande surpresa. A grande revelação, ela chama pelo meu nome.
Hebert ? Eu fingo não ouvir e fingo estar trabalhando quando ela insiste:
Hebert ? Ai não havia jeito, eu olhei para traz e vi o semblante daquela criatura, seu rosto parecia de uma mulher, calma e tranquila e respondi:
sim ? Ela com um sorriso medonho e um olhar macabro me entregou um objeto.
Peque! Disse ela. Mas meu medo era tamanho que por fração de segundos apenas observei. Me perdi nos meus medos, nas minhas angústias nada mais importava.
Pegue! Ela insistiu até que num atrevido eu apanhei aquele objeto que se parecia com um envelope, uma carta talvez.
Pude notar ao meu redor pessoas vagueando pelo andar como zumbis. Alguns andando, olhando para o nada.
Mas o que seria aquele estranho objeto, quando meu rosto se volta percebo que a criatura se afasta, juntamente com a nevoa, então,a visão do andar já é bem melhor que antes da chegada da criatura.
Novamente meus olhos se voltam para o objeto e com um nó na garganta eu pego nas minhas mão e lentamente eu abro.
Ai vem a revelação do terror, a causa de tanto sofrimento e pânico. Então só o que me resta fazer é gritar:
*



Nãoooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo!

*



Só isso que veio pra mim?


Era meu holerite.

A Experiência


A História desta experiência, é minha, mas peguei carona na linha de raciocínio, baseado num antigo email que recebi sobre coisas óbvias que cercam nossa vida. Como por exemplo: Todo mundo vê pombos nas praças, ruas e jardins até nas nossas casas, mas o curioso é que ninguém jamais viu um filhote de pombo.
E outras histórias toscas até engraçadas que circulam por aí e faz parte das lendas urbanas.
A experiência que proponho, é baseada em dois fatos que todo mundo está cansado de saber, alguns não conhecem por que não querem, outros sabem porem não admitem, mas queiram ou não, estes dois fatos ou podemos chamar de ‘fenômenos naturais’ estão presente no nosso dia-a-dia. E posso garantir que está experiência, fará um gato flutuar.
Quem nunca ouviu dizer que o pão de uma pessoa pobre sempre cai com a manteiga para baixo e que um gato sempre cai sempre com as patas no chão ou sempre cai de pé.
Pois bem, o principio da experiência é simples, se for rigorosamente testado e respeitando todas as leis da natureza envolvidas. O pão de pobre tem que ser de pobre mesmo e o gato, de qualquer raça ou sexo, mas desde que seja um gato.
Para verificar a autenticidade dos dois itens envolvidos, primeiro, procure por uma pessoa pobre, muito humilde e simples, (eu me proponho a ser cobaia, mas creio que a distancia para alguns é impossível de resolver...não tenho carro) peça o holerite dela, tem que ser uma pessoa que ganhe pouco (como eu) se for desempregado melhor ainda. Dê uma fatia de pão ao pobre (podia ser pra mim..mas... ) pois provavelmente, ele não terá esta fatia de pão e passe a manteiga, pois também, muito mais improvável ele ter um pote de manteiga, se tiver é um cara de sorte. Feito isso, entregue a fatia de pão ao pobre, mas certifique-se que ele não vá comer antes, pois afinal das contas, não é todo dia que alguém lhe entrega uma fatia de pão.
O pobre, neste momento, ficará com muita raiva de você e até poderá te bater, mas explique que isso é para o bem da ciência é uma experiência cientifica e que depois ele pode devorar o pão à vontade. Peça gentilmente para ele elevar o pão no alto, o mais alto possível, e depois, deixe ele cair no chão. Com uma prancheta não mão, observe se a manteiga caiu pra baixo, se ele cair desta forma, ele realmente é pobre. Repita o teste várias vezes, mas desta vez, mantenha uma certa distancia do pobre, ele deverá estar te odiando por isso.
Concluindo que o pão do pobre sempre cai com a manteiga para baixo, vamos ao teste com o gato. Procure um gato ou uma gata, de qualquer raça ou tamanho. Eu sugiro que para pegar este gato, use de uma estratégia criativa, como exemplo, um pote de leite e uma sardinha junta.
Apanhe o bichano, examine se ele está bem de saúde, cuidado com arranhões ou eventual mordida. Eu recomendo para evitar estas complicações, use uma luva bem comprida.
Para não ter problemas com os órgãos de proteção ao animal ou algum ‘leitor’ que não entendeu o espírito da coisa, faça o teste com o animal num local apropriado, num colchão, assim ele não se machucará e assim, você não terá problemas com os que amam os gatos e não te julgaram por maltratar os bichinhos.
Numa altura apropriada, pegue o gato e solte para ele cair sob o colchão, anote quantas vezes ele caiu de pé.
Bom, com o resultado dos dois testes na prancheta, agora vamos de fato a experiência.
Pegue o gato ( lembrando do cuidado com as mordidas e arranhões) e pegue a fatia de pão do pobre. Com uma fita tipo crepe, coloque o pão do pobre com a parte da casca sob as costas do pequeno felino e passe uma ou duas vezes, para fixar bem.
Agora a conclusão da experiência, prancheta a mão, colchão no chão, tenha algumas testemunhas para que possam registrar o momento com uma maquina de fotografia.
Pegue o gato e jogue para cima, você notará que extraordinariamente, ele não cairá e sim, ficará flutuando no ar e ainda por cima, ficará rodopiando num looping até encontrar um meio natural de solucionar este enigmático problema.
Ou seja, o pão de pobre, jamais cairá com a casca no chão, será sempre com a manteiga e que os gatos sempre caem com as patas no chão.

O Vexame


Antes de publicar esta história, eu pensei dez vez....(risos)
Não sei ao certo que reação vai causar quem ler. Mas como diz o ditado, quem não arrisca não petisca então, aqui vai.
Quem nesta vida, nunca passou por um grande vexame ou vergonha por causa de alguém ?
Fim da idade infantil, chega finalmente, a adolescência, eita epóca gostosa, maravilhosa, época das descobertas, época das mudanças no nosso corpo e etc..e etc..
Época de querer namorar, quer ser amado, amar alguém..Mas a adolecência, trás muito da nossa infância e agente cresce, se desenvolve mas ainda, carregamos muitos traços de criança.
Lembro de uma epóca na minha vida, que estava louco pra arrumar uma namorada, mas era extremamente tímido, ou mais tímido que sou hoje.
Tinha uma dificudade enorme de trocar meia dúzia de palavra com uma garota e foi neste tempo que eu conheci uma, ela era linda, maravilhosa, toda certinha mas o medo de me aproximar, dela me achar um imbecil era demais então, só me restava admira-la a distância.
Mas, numa destas cruzadas que a vida proporciona, lembro de uma ocasião que pude estar perdo dela, frente à frente, e não pude deixar de notar, como ela era demais. Ai, na base da pressão que nossos dois 'eus' o eu que manda e incentiva voce ir falar com ela e o outro eu que fala pra voce não ir, eu acabei escutando mais o meu eu otimista e lá fui eu.
Porém, entretanto, era a hora do recreio e tinha acabado de comer um saco de pipoca. mas como é típido dos garotos da época, não se importar com as aparências, com a limpeza não percebi que uma pipoca havia ficado preso nos meus dentes, e lá vai eu, feliz e confiante pela oportunidade que surge de impressionar aquela linda menina.
O destino parece que zomba e prega peças na gente, do mesmo modo que a oportunidade chega, parece que vem acompanhada de gozação. Fui conversar com a Adriana, esse era o nome da minha 'princesa' e ao abrir a boca para proferir as primeiras palavras eis que uma forte sensação vem a minha face, um forte e magestoso espirro, daqueles medonhos me escapa. Deu tempo apenas para tampar o rosto e evitar que o espirro a atigisse, meu intento deu certo porem, passado este subto momento, o rosto dela revela a minha maior desgraça. O Olhar de nojo, repulsiva, eu espirrei e no que espirrei, aquele maldido grão de pipoca sai por um dos burados do nariz e se não bastasse fica pendurado pelo liquido gelatinoso e pegajoso da corisa. Ela como um antigo programa humoristico de televião ja falava. Era a visao do inferno !!
Ohh destino porque fostes tão cruel comigo ? Se não fosse o bastante este lápso do espirro, que a pipoca sai e fica dependurada no meu nariz, a crueldade se torna completa e muito mais vexatória com um forte e alto pum...isso mesmo um peido. Ai, meu temor já estava sacramentado, nada mais importava e tudo que eu tentasse fazer para reverter esta situação, era em vão. A primeira impressão que ela teve de mim foi de um verdadeiro imbecil..
A vem a pergunta que não quer calar: Como eu consegui realizar esta proeza? Espirrar e peidar ao mesmno tempo, bem no momento mais importante da minha vida até aquele momento..
Porque os deuses permiriram que eu passasse tamanha vergonha?
So sei que depois disso nunca mais vi a pobre moça rsrsrs

ONG Porta Feliz


No mundo cada vez mais informado, parece que agora é possível, igualar de forma justa as grandes questões mundiais que estão em pauta por ai, È possível observar a grande quantidade de grupos que se erguem em defesa deste ou aquele propósito, como defensores do meio ambiente, defensores dos animais, florestas, defensores dos direitos das crianças, dos idosos defensores dos direitos dos gays e por ai vai. É impressionante a quantidade de ONG’s que existem e que surgem a cada ano como se fosse uma nova onda, uma nova moda. Existe ONG’s para tudo neste mundo, até para as coisas mais imbecis que agente possa imaginar.
Bom, eu é claro, não quero criar nem fazer parte de nenhuma destas organizações toscas, que muitas na verdade, só exploram e enganam as pessoas.
Mas uma coisa eu venho observando e me incomodando à muito tempo e gostaria de levantar a bandeira da justiça para elas, que muitas vezes são agredidas, são esmurradas por todo tipo de pessoa, são violentamente chutadas e covardemente arrombadas por pessoas vândalas, que para mim, não importa o motivo, se foi por pessoas do bem ou pessoas do mal, estes agressores são cruéis e não merecem meu respeito. Quero dar um basta as pessoas que batem nas portas, isso mesmo, as portas, elas estão ali para proteger, amparar do frio, do calor, algumas desempenham funções nobres, e existe a milhares de anos, algumas, se abrem, para nós, nos dando as boas vindas, outras é claro, prendem também, mas elas, as portas não falam, não reagem a emoções e estão sempre ali a nossa disposição.
Partiu meu coração outro dia, vendo uma triste cena, cujo personagem, o agressor, esmurrava e chutava a pobre porta, com o objetivo de conseguir entrar na sua casa, onde supostamente, a sua mulher o botara para fora, Pois é, aquilo me chocou, vendo a indefesa porta ali, sem poder reagir, recebendo todo tipo de violência. Foi ai que pensei comigo mesmo, porque tamanha violência e intolerância assim? Onde estão os teus guardiões? Porque esta pobre porta tem que suportar tudo isso?
Foi da que tive a vontade de criar o GDP: Grupo Defensores das Portas, uma entidade sem fins lucrativos que ajuda, protege, denuncia violência contra as portas e também tem a finalidade de restaurar e ainda conta com um enorme acervo sobre a história das portas, com fotos, documentários e muitas portas famosas.
Portanto, amigo você que lê este texto, quero convidá-lo para se um defensor amigo das portas, elas não tem culpa alguma dos nossos estado emocional, quer estejamos alegres, tristes, aborrecidos e até irados, guarde sua ira para você, não desconte numa porta. NÃO BATA NA PORTA.
Lembre-se as portas são amigas, elas abrem oportunidades.